Com o compromisso de dar destino correto ao lixo, uma equipe de Pitangueiras conheceu o aterro sanitário reconhecido pelo IAP (Instituo Ambiental do Paraná) como modelo no Paraná.
A equipe formada pelo secretário da agricultura, Luiz Marcelo Franzin, o chefe do departamento de transporte Roberto Chaves de Almeida, o veterinário da vigilância sanitária, Marcos Caliane e o chefe do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Marcos Sgorlon, estiveram na semana passada em Bituruna, região sul do Paraná, para visitar o aterro sanitário assessorado pelo projeto Reciclinho.
O objetivo da visita foi conhecer as instalações e os trabalhos realizados pelo projeto no aterro que atende todas as normas do IAP na coleta, separação e reciclagem do lixo produzido pelo município. A visita surgiu da indicação da assessoria do Projeto Pró-Resíduos, da UEM (Universidade Estadual de Maringá), que atende prefeituras para a destinação correta do lixo produzido pelos municípios.
A partir da visita, a administração municipal juntamente com a universidade pretende elaborar um plano de manejo de resíduos sólidos, que irá reestruturar todo o processo de coleta e separação do lixo de Pitangueiras, com o menor impacto ambiental possível.
“Tenho o entendimento que não existe lixo e que tudo pode ser reaproveitado. Desde que haja planejamento e conscientização para esta causa. Temos certeza que vamos avançar neste projeto” salientou o prefeito Cristovon Ripol. De acordo com o secretário municipal da agricultura, Luiz Marcelo Franzin, a visita teve a intenção de conhecer o ideal no tratamento da coleta de lixo.
“Pitangueiras vende hoje 50% do lixo reciclável, a intenção é aumentar a venda e diminuir o rejeito. A partir do exemplo de Bituruna, vimos que falta pouco para estarmos no ideal” finaliza ele. Para que o ideal concretize-se em Pitangueiras devem ser realizados alguns ajustes e pequenas construções no aterro sanitário já implantado, o que deverá acontecer a partir do ano que vem.
Exemplo a ser seguido O aterro em Bituruna funciona há cinco anos, e realiza a coleta diariamente. No processo são recolhidos os lixos separados corretamente e também os produtos que não são selecionados. Já nas instalações do aterro é feita toda a separação dos materiais, os lixos orgânicos são encaminhados para processo de compostagem, que irá torná-los em adubos, que são usados nas praças e hortas do município.
Os produtos recicláveis são vendidos e geram os salários dos vinte associados que trabalham no aterro. As garrafas de vinhos são repassadas aos produtos de vinhos, que reutilizam as embalagens, já que Bituruna possui uma rota do vinho. Todo o rejeito (resíduos que não recicláveis como papel higiênico, fraldas, absorventes) é tratado e enterrado. Toda a infra-estrutura do local foi cedida pela prefeitura municipal e o trabalho é realizado por uma associação.
Fonte: www.pitangueiras.pr.gov.br
terça-feira, 16 de novembro de 2010
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