quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Astorga firma parceria com a Big Frango


O prefeito Arquimedes Ziroldo acaba de assinar junto à Big Frango um convênio que integra o Programa de Coleta Seletiva que está sendo implantado em Astorga. Com o acordo, a empresa Big Frango fica responsável pelo recolhimento e destinação adequada de óleo de cozinha usado. Na oportunidade da assinatura do contrato, realizada dia 23 de julho, o prefeito Bega falou da importância da parceria firmada.
Para o diretor industrial da Big Frango, Eduardo Vilela Magalhães, este programa desenvolvido em Astorga é referência para todo Estado. “Estamos honrados em participar deste projeto e nos colocamos a disposição para novas iniciativas”, diz.

O lançamento oficial do Programa de Coleta Seletiva acontece em setembro, com a distribuição de kits, contendo recipiente para o lixo orgânico, sacola para o material reciclável e o coletor para óleo de cozinha usado. O projeto piloto abrange três mil famílias e conta com a ajuda dos alunos do Ceasfam que estão passando por treinamento para auxiliar no trabalho junto a população.

O Programa está sendo desenvolvida pela Prefeitura, com o apoio da Sodema, Assepar e empresas da cidade.

Coleta de óleo beneficia Rede de Combate ao Câncer
A cada milhão de litros de óleo de cozinha usado recolhidos pela Big Frango, são destinados R$ 200 mil para Hospital do Câncer de Londrina. Em Astorga, a iniciativa irá beneficiar a Rede de Combate ao Câncer, que vai receber de acordo com a quantidade de óleo recolhido. Pontos de coleta serão instituídos na cidade e o produto será usado na produção do biodiesel. Já o material reciclável será comercializado pela Associação de Separadores para Reciclagem de Astorga.

De acordo com a técnica responsável pelo programa, Eliza Monteiro, a destinação adequada do óleo deixa de contaminar o solo e a água. “Precisamos da colaboração de todos. É um gesto simples que vai ajudar entidades e colaborar com a preservação do meio ambiente”, diz.

Lixo produzido
Astorga produz, em média, 12 toneladas de resíduos por dia. Sessenta por cento é material orgânico (restos de alimentos), 20% de rejeito (lixo de banheiro) e 20% de material reciclável. Destes 20% que poderiam ser reciclados, apenas 7% é reaproveitado, ou seja, 13% do lixo reciclável produzido em Astorga está sendo enterrado por falta de separação domiciliar.

Aterro sanitário
A prefeitura adquiriu mais uma área de 9 mil metros quadrados para depósito de lixo orgânico. O primeiro aterro controlado criado em 2001 deveria durar 15 anos, porem durou apenas 9. A última vala está sendo utilizada este ano.

De acordo com a técnica Eliza Monteiro, as valas duraram em média oito meses. “Com a campanha esperamos que cada vala dure no mínimo dois anos, diminuindo a quantidade de recicláveis que são enterrados”, conclui.

Fonte: www.astorga.pr.gov.br

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