Governo do Paraná prevê a construção de 221 clínicas da mulher e da criança
(*) Waldyr PugliesiNo início da semana participei da assinatura, no Palácio das Araucárias, de convênios para construção de clínicas da mulher e da criança em mais 25 municípios do Paraná. Nesta reunião com o governador Orlando Pessuti estiveram prefeitos de todos estes municípios, inclusive dois da região que represento na esfera política estadual.
Em meio a solenidade cheguei a uma conclusão: foram muitos os avanços na saúde pública do Paraná nestes quase oito anos de governo do PMDB, com Requião e Pessuti. Para se ter uma idéia, até o final deste ano, o governo tem a previsão de concluir 221 clínicas da mulher e da criança nos municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano. Deste total, 146 já estão prontas.
As clínicas contam com enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, auxiliares de serviços gerais e médicos especialistas, como pediatra e obstetra, conforme preconizado no Programa Pacto pela Vida feito pelo Governo. Em 2002, o coeficiente de mortalidade infantil no Paraná era de 16,71 para cada 1.000 nascidos vivos. Em 2006 este índice caiu para 13,71 a cada 1.000 nascidos vivos.
No caso da mortalidade materna, também se registrou queda nos índices. Em 2004, foram 111 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. Já em 2006, os dados preliminares apontam 95 óbitos para cada 100 mil. Estes são os resultados concretos de uma política determinada a melhorar as condições de vida do povo do Paraná.
Desde 2003, o governo estadual investiu mais de R$ 300 milhões na construção, reforma e ampliação de 44 hospitais em todo o Estado. Disto tudo resultou a abertura aproximadamente mil novos leitos, um avanço mais que satisfatório na oferta de espaços para acomodar os usuários do Sistema Único de Saúde.
Melhorar o atendimento na saúde significa mais qualidade na vida dos cidadãos. Os avanços foram bastante significativos na questão da infraestrutura, mas também ocorreram na contratação de novos e na qualificação dos servidores.
No mês de abril o governo anunciou a contratação de mais de dois mil funcionários para hospitais públicos de várias regiões do Estado. Eles haviam sido aprovados em concurso público no final de 2009 e foram destinados aos hospitais Regional do Litoral, Zona Norte e Zona Sul de Londrina, Guaraqueçaba e da Lapa.
O Paraná foi o primeiro estado do Brasil a ultrapassar o índice de 90% do público alvo total na vacinação contra a Influenza A (H1N1). Até a semana passada, 4,4 milhões de pessoas haviam sido vacinadas no Paraná, resultado conquistado graças ao empenho dos agentes de saúde a compreensão da sociedade.
Podemos afirmar que houve uma imunização quase que total dos grupos definidos como de risco. O sucesso da campanha, entretanto, não foi motivo apenas para comemoração: a vacinação foi prorrogada até dia dois de junho para gestantes e adultos entre 30 e 39 anos, e passou a incluir as crianças de dois a cinco anos entre os grupos de risco.
Esses dados todos impressionam. Porém, mais importante é ter consciência de que os resultados são fruto de um trabalho árduo, orientado por uma política que prioriza de fato o atendimento à população, em particular a mais carente.
(*) Waldyr Pugliesi é deputado estadual, líder do PMDB na Assembleia Legislativa e presidente do Diretório Estadual do PMDB (www.waldyrpugliesi.com.br – e-mail waldyr@waldyrpugliesi.com.br)
(Foto: AENotocíais.pr.gov.br)
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