quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PUGLIESI NA IMPRENSA: Candidatos disputam apoio do PMDB para Mesa Executiva

Dois nomes mais cotados para a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa, já iniciaram a disputa pelos votos do PMDB


Por Ivan Santos, no Jornal do Estado:

Dois nomes mais cotados para a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa a partir de 2011, os deputados Valdir Rossoni (PSDB) e Durval Amaral (DEM), já iniciaram a disputa pelos votos do PMDB, que com treze parlamentares, elegeu a maior bancada. Rossoni se reuniu ontem com os peemedebistas, para pedir apoio às suas pretensões. Amaral já havia feito o mesmo no início da semana. Para ambos, a bancada do partido afirmou que qualquer decisão sobre o assunto só será tomada após o segundo turno das eleições presidencias, marcada para domingo.

A eleição para os nove cargos da Mesa Executiva da Assembleia acontece em 2 de fevereiro de 2011, um dia após a posse dos 54 deputados eleitos e reeleitos. Tanto Rossoni quanto Amaral oferecem, em troca do apoio do PMDB, a vaga de primeiro-secretário - cargo mais cobiçado depois da presidência, por ser responsável pela administração da Casa.

O atual primeiro-secretário, deputado Alexandre Curi (PMDB), é cotado para permanecer no cargo. Tem a seu favor o fato de ter sido o deputado mais votado, com mais de 130 mil votos, e a proximidade com o governador eleito, Beto Richa (PSDB). Outro que disputa a vaga é o ex-líder do governo Requião, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB). Ambos apoiaram Richa, apesar do partido ter participado oficialmente da coligação de Osmar Dias (PDT), derrotado no primeiro turno pelo tucano.

A avaliação interna é que dos 13 deputados peemedebistas, nove devem apoiar o governo Richa. Apenas Waldyr Pugliesi, Caito Quintana, Nereu Moura e Artagão Jr defenderiam uma postura de oposição, os três últimos por conta de rivalidades regionais com parlamentares tucanos em suas bases eleitorais.

A decisão de deixar para depois do segundo turno das eleições presidenciais a definição sobre quem apoiar para o comando da Assembleia tem motivação estratégica. Os peemedebistas avaliam que com a provável vitória da petista Dilma Rousseff, o partido se cacifará para cobrar mais pelo apoio ao governo Richa no Estado. O PMDB integra a chapa de Dilma, com o deputado federal Michel Temer (SP), como candidato a vice-presidente.

Como não tem diálogo com o PT, Richa teria no PMDB paranaense uma ponte de negociação para obter verbas federais para obras e projetos no Estado. Essa necessidade seria ainda maior pelo fato de que no ano que vem, o tucano deve assumir o governo com uma situação financeira apertada, sem margem para grandes investimentos, e com dificuldades para implantar suas promessas de campanha.

“Estamos trabalhando em cima da unidade da bancada. Deixamos claro que não temos nenhuma decisão”, explicou o líder da bancada peemedebista, Waldyr Pugliesi, sobre as negociações com Rossoni e Durval Amaral.

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