terça-feira, 21 de setembro de 2010

Em Pitangueiras, projeto garante qualificação para 60 crianças e adolescentes

Ao todo são atendidas sessenta crianças, entre sete e quatorze anos que permanecem no projeto em período de contra turno. Muito além de regras de matemática e língua portuguesa, o Projeto Piá (Projeto Social para Crianças e Adolescentes) de Pitangueiras ensina valores humanos e cidadania. De acordo com a coordenadora Márcia Pinaffi a função da instituição vai além de ensinar regras básicas de educação escolar, são ensinamentos para a vida.

“Eles passam mais tempo com a gente do que com a família. Está é uma oportunidade para tirar as crianças da rua. Somos como pai e mãe, então é nosso dever cuidar deles como se fossem nossos filhos” afirma.

O projeto é mantido pela prefeitura e conta com quatros professores de educação geral, além de professores específicos e estagiários cedidos pelo Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense). São ministradas aulas de atividades físicas, culinária, capoeira, trabalhos artesanais e música, entre flauta, violão, guitarra, bateria, chocalho e pandeiro.

Logo pela manhã, as crianças são deixadas pelos pais no projeto. São oferecidos alimentação, banho, auxílio na realização de tarefas escolares e atividades complementares, como educação ambiental e social. Quando necessário são encaminhadas para o reforço escolar, psicólogo e fonoaudiólogo.

O projeto está em funcionamento há dez anos, mas somente agora foi criado um regimento interno para organização ao atendimento prestado. E uma das exigências para que as crianças freqüentem o projeto são que os pais devem estar trabalhando e terem renda financeira até três salários mínimos.

Sem muitos recursos financeiros, o projeto conta com o apoio da prefeitura. Segundo a secretária de educação Eliza Regina Sarri Gonçalves desde a fundação do Piá, o prédio das instalações não passava por reformas. Com um investimento de R$ 6 mil e com o objetivo de melhorar o trabalho prestado, foi realizada no mês de julho uma reforma geral, desde pintura, acabamento de cozinha, troca de tanques, de cortinas, equipamentos e acessórios gerais.

De acordo com a estudante Gabrieli Fernanda Alves da Silva, 11 anos, a reforma só ajudou. “Agora ficou bem melhor, mais bonito e gostoso” diz a menina que freqüenta o projeto desde 2006, junto com mais dois irmãos.

Fonte: www.pitangueiras.pr.gov.br

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