(*) Waldyr Pugliesi
Começou na última quinta-feira, 10 de junho, o período para realização das convenções partidárias que vão definir as coligações eleitorais e os candidatos que concorrerão ao pleito geral de 3 de outubro. Toda eleição é importante, mas a deste ano arrisco dizer que será um divisor de água.
Na votação os brasileiros, e paranaenses também, vão dizer através do voto se preferem a continuidade das políticas sociais implantadas nos últimos oito anos de gestão do presidente Lula e do governo Requião e Pessuti, ou se estão dispostos a apostar em projetos que tem tudo para trazer de volta políticas que só atrasaram o desenvolvimento do estado e do país.
No dia 3 de outubro vamos eleger o presidente da República, dois terços do Senado Federal, todos os deputados federais, todos os deputados estaduais das Assembleias Legislativas e os governadores dos estados. Os partidos políticos legalmente constituídos têm até o dia 30 de junho para realizar suas convenções. Portanto, teremos praticamente um mês de muita conversa.
Sou do PMDB histórico e atualmente estou na presidência do Diretório Regional pela quinta vez e nessa condição lembro que o partido decidiu, em março do ano passado, que teria candidatura própria, tendo como cabeça de chapa o companheiro Orlando Pessuti, peemedebista histórico e que atualmente é titular do Palácio das Araucárias, sede do Governo do Paraná.
Neste momento estamos discutindo as composições que faremos e assim como os demais partidos, isto só será definido na chamada vigésima quinta hora, isto é, no último minuto do jogo partidário, ou seja, à meia noite do dia 30 de junho. A extrema importância das eleições deste ano exige atenção redobrada e neste período pré-eleitoral as conversas e possibilidades são as mais variadas como já disse antes. Acertos e desacertos se multiplicam numa velocidade estonteante.
Como costumo dizer, em política pode acontecer tudo, inclusive nada. A disputa eleitoral já começou e reservou para este mês a montagem das equipes que irão à luta. É evidente que a eventual conquista de aliados por parte de um agrupamento reduz a possibilidade de alianças do agrupamento contrário. É a esta guerra que vamos assistir até o final do mês, porque a formação de uma grande coligação eleitoral representa mais força política lutando pelo mesmo objetivo e mais tempo no horário gratuito de rádio e TV.
É inevitável que, realizadas todas as convenções partidárias, tenhamos pessoas com diferentes opiniões. O que devemos enfatizar é que todos estes problemas e imperfeições, todas estas coisas são componentes do regime democrático.
Já passei por um longo regime discricionário, no qual não se votava para escolher o presidente. Nem mesmo para escolher o governador. Não se discutia abertamente a política nos veículos de comunicação ou mesmo nas esquinas como ocorre hoje em dia. Só posso afirmar que são infinitamente melhores os conflitos próprios do regime democrático, do que o silêncio passivo das ditaduras.
(*) Waldyr Pugliesi é deputado estadual, líder do PMDB na Assembleia Legislativa e presidente do Diretório Estadual do PMDB (www.waldyrpugliesi.com.br – e-mail waldyr@waldyrpugliesi.com.br)
sexta-feira, 11 de junho de 2010
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