Projeto escolar em Pitangueiras promove respeito às diferenças culturais

Através de atividades lúdicas os 255 alunos, entre crianças e adultos, da Escola Municipal Santo Antônio de Pitangueiras puderam durante o mês de novembro aprender sobre a valorização da cultura afro-descendente, explorando as diferenças étnico-raciais.

Entre as atividades propostas foram desenvolvidos filmes de socialização e debates, músicas, pesquisas, leituras informativas, discussões sobre o tema, danças, cartazes, dramatizações e mensagens.

O ambiente escolar foi privilegiado para desenvolvimento do projeto, pois e na escola que os valores sociais e morais são reforçados e muitos preconceitos são perpetuados de forma quase imperceptível.

Portanto é também onde se deve propiciar a reflexão crítica sobre esses valores, pois apesar de todos os avanços, a população brasileira ainda não tem consciência sobre a verdadeira igualdade.

O projeto envolveu todos os professores e funcionários e teve início com um grupo de estudo orientado pelas professoras Neide Lameu e Márcia Stefanowicz que participaram de uma reunião no Núcleo Regional de Educação de Londrina e receberam orientações de documentação para programar o projeto político pedagógico do ano de 2011.

Após a abordagem dos professores os alunos puderam aprender o respeito ao próximo independente de suas escolhas. Segundo as professoras o alvo do projeto foi toda a comunidade escolar e municipal para obter conhecimento das leis de discriminação e conscientização sobre a igualdade de direitos e oportunidades sem discriminação no crescimento econômico e social do país.

“Entramos na questão de exclusão em geral, aproveitamos muito, achei excelente, foi um dos melhores projetos já desenvolvidos na escola, todos os professores participaram efetivamente” afirma a professora Neide Lameu. Já a professora Márcia Stefanowicz reforça o desempenho dos alunos.

“Foi de grande valia, já podemos perceber nos alunos a diferença de comportamento” afirma. O que pode ser comprovado pelo aluno da quarta série, Guilherme Carvalho. “Eu aprendi que não pode discriminar as pessoas pela aparência ou pela cor, porque todos são iguais” finaliza o menino de nove anos.

Fonte: www.pitangueiras.pr.gov.br