terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pugliesi na inauguração do comitê pró-Osmar dos funcionários da Sanepar

O presidente do PMDB do Paraná, deputado Waldyr Puglisi, participou na noite de segunda-feira (2), do lançamento do comitê pró-eleição de Osmar Dias governador, dos funcionários da Sanepar. Mais de 700 trabalhadores da empresa participaram do ato.

A mobilização dos funcionários acontece depois que antigos diretores e gerentes da empresa, da época em que ela foi parcialmente privatizada, passaram a apoiar o candidato adversário. O comitê foi batizado de Sanecom. “Os mesmos que venderam a empresa estão se unindo e querem voltar. Não vamos permitir isso”, disse o presidente da da Sanepar, Hudson Calefe.

Em 1998, no período dos governos Jaime Lerner (estadual) e FHC (federal), 40% da as ações da Sanepar foram vendidas e a empresa teve o comando repassado a um grupo francês. O período foi marcado pelo fim dos investimentos em áreas pobres, que não davam lucro, segundo relato de funcionários.

Depois de voltar ao poder público (no governo de Roberto Requião), a empresa passou cinco anos sem aumentar tarifas, foi escolhida quatro vezes pelo jornal Valor Econômico como a melhor do setor no Brasil e atende a 200 mil famílias com Tarifa Social.

“Temos a melhor empresa do país e não podemos colocar isso em risco. Quem não votou para impedir privatização não pode vir agora falar que vai defender empresa pública”, disse Osmar Dias.

Em 2001, Osmar foi um dos líderes do movimento que foi para as ruas do Paraná para barrar a venda da Copel. No Senado, ele também se empenhou contra a venda do Banestado _ ao contrário do adversário do PSDB, que votou a favor da privatização quando deputado estadual. A privatização do Banestado gerou uma dívida de R$ 65 milhões ao mês a ser paga até 2029 pelo Paraná. A dívida foi renegociada agora com o governo Lula.

Investimentos retomados – Gerentes e funcionários da Sanepar lembraram do período em que a empresa esteve sob controle privado. De acordo com o gerente regional de Pato Branco, Gilberto Bonatto, os investimentos em pequenos municípios praticamente zeraram e os funcionários passaram anos sem reajustes salariais. “Eu diria que agora os investimentos triplicaram, isso dando lucro e sem aumentar a tarifa”, disse.

De acordo com Ademir Quintino, funcionário há 26 anos (que concorre a deputado federal pelo PMDB), ao ser privatizada a Sanepar praticava aumentos de tarifa acima da inflação e teve sua parte operacional abandonada. “Agora a empresa reinveste seus lucros em saneamento, antes todo dinheiro era levado embora. Vamos votar no Osmar porque queremos continuar com a empresa forte e melhorando”, defendeu.

Monitor de campo há 11 anos, Edson Aparecido dos Santos, conta que nos últimos anos também houve melhora de salários. “E o padrão administrativo está melhorando”, avaliou, relacionando as razões para apoiar “com certeza” a candidatura de Osmar Dias.

Fonte: www.osmardias.com.br

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