terça-feira, 17 de agosto de 2010

Paranaense ainda não sabe que Osmar é o candidato do Lula, diz Pugliesi ao Portal Terra

"A Dilma vai ganhar a eleição e vai puxar o Osmar. Mas grande parte dos paranaenses ainda não sabe que o candidato do Lula é o Osmar. Isso precisa ser mais explorado".

A declaração é do deputado Waldyr Pugliesi, presidente estadual em líder do PMDB na Assembleia Legislativa, ao avaliar o bom desempenho da presidenciável do PT Dilma Rousseff nas pesquisas, embalada pela popularidade do presidente Lula (PT).

Segundo Pugliesi, quando Lula aparecer no horário eleitoral, junto com Dilma, defendendo a eleição de Osmar, o quadro vai mudar. O blog reproduz a seguir a íntegra da reportagem do jornalista Roger Pereira, para o Portal Terra. Para ler, basta clicar no ícone "Mais informações" logo abaixo:

No Paraná, Osmar Dias deve lembrar de Lula e Richa Mostrar resultados

A campanha de verdade começa agora. Para as coordenações de campanha dos dois principais candidatos ao governo do Paraná, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) o período do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que inicia nesta terça-feira (17) para os candidatos a presidente e quarta-feira (18) para os postulantes ao governo do Estado, marca o real período de campanha eleitoral.

Com praticamente o mesmo tempo de aparição neste primeiro turno, 6min47 para Richa e 6min33 para Osmar, os candidatos apostam no rádio e na televisão para conquistar o voto dos eleitores indecisos - cerca de 10% nas últimas pesquisas. Para os primeiros programas, as duas campanhas prometem apresentar seus candidatos e suas propostas, sem atacar o adversário, mas se a estratégia não funcionar, algumas contradições de seus oponentes poderão vir a ser exploradas.

"A campanha vai esquentar agora, quando a população começa a definir seu voto", declarou Richa. Para Dias, o horário eleitoral vai dar tempo suficiente para detalhar cada proposta. "A partir da apresentação das propostas, a população vai ver a diferença que existe entre os dois projetos e os dois candidatos".

Coordenador de marketing da campanha de Osmar Dias, o publicitário Sérgio Reis disse que o programa do pedetista tentará passar a imagem de "um candidato autêntico, fazedor, visionário, plural. Não estamos criando nada, vamos mostrar como ele é", disse.

Também será no rádio e na TV que Osmar Dias explorará o fato de ser o candidato da coligação da líder nas pesquisas para a presidência, Dilma Rousseff (PT), escolhido a dedo pelo presidente Lula, para tentar tirar a diferença que, segundo o Datafolha, já chegou a 12 pontos em favor do tucano. "A Dilma vai ganhar a eleição e vai puxar o Osmar. Mas grande parte dos paranaenses ainda não sabe que o candidato do Lula é o Osmar. Isso precisa ser mais explorado", disse o presidente estadual do PMDB, que também está na coligação, Waldyr Pugliesi.

Já a campanha de Beto Richa pretende destacar as realizações do tucano como prefeito de Curitiba e suas qualidades como administrador público."Vamos mostrar os atributos do único cara que ganhou por dez vezes a eleição de melhor prefeito do País. Tem que ter uma razão para isso. É um estilo de administração. Se eu não valorizar isso, tenho que ser demitido", disse Nelson Biondi.

Nenhum dos marqueteiros admitiu estar usando, ao menos nos primeiros programas, acusações aos adversários, apesar de nas últimas entrevistas e debates ambos os candidatos terem explorados o que consideram contradições de seus adversários, como a suposta traição de Beto Richa a Osmar Dias. O pedetista diz que apoiou a reeleição de Beto à prefeitura de Curitiba, em 2008, com o compromisso de que o PSDB o apoiaria neste ano.

Outros temas são a intenção do tucano de privatizar empresas públicas, de um lado, e a aliança "forçada" do pedetista com um adversário histórico, o PT, e sua saia-justa junto aos movimentos sociais e aos proprietários rurais, de outro, uma vez que Osmar Dias tem histórico de atuação junto aos produtores rurais, mas, hoje, é apoiado pelos partidos que mantém boa relação com o MST, por exemplo, o que vem causando resistência nas duas frentes.

"Não somos de marketing de desconstrução do adversário, não é nosso caso", disse Reis."Desconstruir um candidato é uma estratégia de desespero. Se for falar algo contra o Osmar, vou estar falando contra mais de 30% dos paranaenses. Do outro lado, acontece o mesmo", resumiu Biondi.

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