Houve um período de nossa história recente em que os trabalhadores, aqueles que dependem de seu esforço diário para sobreviver e sustentar as famílias, viviam desesperados. Ou porque não conseguiam emprego ou, se o tinham, porque temiam perdê-lo a qualquer momento.
Os mandatários do período colocavam a política de desenvolvimento econômico e geração de empregos e renda como a última de suas prioridades. No Paraná acontecia a mesma coisa e em oito anos do governo anterior, de 1995 a 2002, foram gerados menos de 40 mil novos postos de trabalho.
Bom, estou falando estas coisas todas para ilustrar um tema que vou abordar esta semana, que é a geração de empregos. No Brasil foram mais de 298 mil só em maio, um recorde histórico para este mês, segundo dados do Ministério do Trabalho. Em nosso Estado este quadro se repetiu. Tivemos no mês de maio a abertura de 19.131 novos postos de trabalho com carteira assinada.
Trecho de artigo do deputado Waldyr Pugliesi. Leia a seguir a íntegra:
É necessário reafirmar em todos os momentos que a prioridade da política mudou, no Brasil e no Paraná, e com isso a realidade econômica e social teve profundas mudanças. Para melhor, claro, muito melhor. Desta forma, os trabalhadores brasileiros têm emprego, uma renda mais alta e cada vez maior acesso aos bens materiais e culturais produzidos por eles mesmos.
O desespero de outrora deu lugar à esperança de que as coisas podem ser ainda mais gratificantes. Emprego é vida, e garantir oportunidades de trabalho para todos os cidadãos deveria ser a primeira preocupação dos governantes.
Fiz este preâmbulo para falar do Paraná, porque, neste cenário nacional de desenvolvimento, nosso Estado ocupa um lugar de destaque. Os novos empregos gerados em maio, representam um aumento de 63% sobre o mesmo período de maio do ano passado.
Os dados do Ministério do Trabalho, tem como base os registros do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged. Os números indicam que o Paraná foi o maior do Sul do país e, mais, o acumulado nos primeiros cinco meses do ano (90.542 novos postos de trabalho) supera em 31% o resultado de todo o ano de 2009.
Não podemos esquecer que 2009 foi o ano da crise financeira internacional, que teve efeitos no Brasil e no Paraná. E, se o Brasil superou rapidamente a crise, o desempenho paranaense foi e tem sido melhor do que a média nacional.
Não existe mágica nos resultados alcançados pelo Paraná. O que houve foi vontade política e a determinação de priorizar a promoção da vida das pessoas. O governo do PMDB que incorporou outras forças progressistas, adotou desde o início, em 2003, medidas eficazes para desenvolver a economia e gerar emprego e renda.
O Governo do Estado, sob gestão dos companheiros Roberto Requião e agora Orlando Pessuti, implantou uma prática extremamente favorável ao desenvolvimento econômico, passou a trocar impostos por empregos. A política tributária diferenciada, com isenção e redução de impostos para micros e pequenas empresas é a grande responsável pela geração destes novos empregos.
Outra medida adotada foi o estabelecimento do salário mínimo regional, com seu maior valor superando em aproximadamente 50% o salário mínimo nacional, R$ 510. O piso regional, reajustado anualmente em índices sempre superiores à inflação, tem sido um grande impulsionador da economia paranaense. A realidade se mostra avessa às predições do pensamento econômico ortodoxo, segundo o qual a elevação dos salários provoca a inflação e a crise nos empreendimentos.
Este ano teremos eleições gerais, para os governos do Estado e Federal. No dia três de outubro o que estará em jogo é a continuidade desta política de prioridade social ou a possibilidade da volta do liberalismo econômico, sistema que provocou a crise financeira de 2009.
(*) Waldyr Pugliesi é deputado estadual, líder do PMDB na Assembleia Legislativa e presidente do Diretório Estadual do PMDB (www.waldyrpugliesi.com.br – e-mail waldyr@waldyrpugliesi.com.br)
quarta-feira, 30 de junho de 2010
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