quinta-feira, 3 de junho de 2010

Agenda de Waldyr Pugliesi em Brasília é destaque na mídia nacional e estadual

A agenda do deputado Waldyr Pugliesi, presidente estadual e líder do PMDB na Assembleia em Brasília, foi destaque na mídia nacional e estadual. Agências de notícias, blogs e sites de jornais deram destaques para as encontros de Pugliesi e o governador Orlando Pessuti com o presidente Lula (foto acima) e o presidente nacional do PMDB, Michel Temer.

Os veículos de comunicação também destacaram Pugliesi devido ao registro no PMDB nacional, do nome do ex-governador Roberto Requião, para participar da convenção do partido como candidato à presidência da República. O blog separou algumas matérias sobre os dois temas. Para ler basta clicar no diretório


Pessuti fala com todos, mas segue candidato


Por Elizabete Castro, em O Estado do Paraná:

O governador Orlando Pessuti (PMDB) irá buscar a aprovação da convenção do PMDB para ser candidato à reeleição. Após um almoço com o senador Osmar Dias (PDT), um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ontem à tarde, e um jantar anteontem, com o presidente nacional do PMDB e presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, Pessuti manteve a posição de concorrer ao governo do Estado, prometendo a Lula que seu palanque estará reservado para a pré-candidata do PT à presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff.

Pessuti declarou que, nas próximas três semanas, irá continuar conversando com o PT e o PDT para acharem uma fórmula que mantenha a base de Lula no Paraná na oposição aos tucanos no Estado. Na contramão da posição de Osmar, que disse ao governador que, para ser candidato ao governo, gostaria de ter o apoio do PMDB, Pessuti avalia que a união da base de Lula na eleição não precisa ter palanque único para o governo.

Na conversa com o presidente Lula, Pessuti disse ter ponderado que tanto ele como Osmar podem ser candidatos, sem prejuízo da aliança em torno de Dilma. Da mesma forma que o PT também poderia ter uma candidatura ao governo, acredita. Pessuti acha que os três partidos poderão se unir no segundo turno das eleições. Para o governador, Osmar Dias poderia se juntar a outros partidos da base como o PT, PRB e PCB para reforçar sua estrutura, ganhando tempo de propaganda no horário eleitoral gratuito e, na outra ponta, o PMDB concorreria em chapa pura.

Mas se for o caso de uma candidatura única, Pessuti propõe que a aliança se faça ao redor de sua candidatura ao governo com três candidatos ao Senado: o ex-governador Roberto Requião (PMDB), a ex-presidente estadual do PT Gleisi Hoffmann e Osmar. “Todos podemos ser companheiros de uma jornada eleitoral”, afirmou.

Projeções

Nas reuniões em Brasília, Pessuti foi acompanhado pelo presidente estadual do PMDB, Waldyr Pugliesi, e o líder do governo na Assembleia Legislativa, Caito Quintana. Na próxima semana, Pugliesi irá se reunir com a direção estadual do PT e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para prosseguir com as discussões eleitorais. Pugliesi afirmou que não há motivo para o PMDB abdicar do projeto de candidatura própria ao governo do Estado em favor da candidatura do senador Osmar Dias.

Embora admita que essa era a expectativa da direção nacional do partido e até mesmo do presidente Lula, o presidente do PMDB afirmou que o grupo foi suficientemente convincente nos argumentos para sepultar esta tese. “Nós, no PMDB, estamos convencidos da possibilidade de sucesso de uma candidatura do nosso partido ou da base”, afirmou. Ele assegurou que o PMDB tem pesquisas mostrando que, mesmo divididos, os partidos aliados a Lula podem derrotar o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB) na disputa estadual.


Dilma se equilibra entre dois palanques em Goiás


Pré-candidata repetiu como mantra nomes de Iris e de Vanderlan, aliados no estado


Do Correio Braziliense:

A pré-candidata à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) teve dia de cabo eleitoral durante visita a Goiânia ontem. A presidenciável foi escalada para tentar aumentar o desempenho dos pré-candidatos ao governo goiano, Íris Rezende (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PR), em desvantagem nas últimas pesquisas na disputa contra o senador Marconi Perillo (PSDB-GO). O revés do tucano faz parte de uma lista de prioridades eleitorais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo levantamentos recentes, o pré-candidato tucano está em vantagem em relação aos aliados do governo federal. Para tentar reverter a situação delicada, a agenda de Dilma incluiu entrevistas a programas de rádio, grupos de comunicação e um almoço com empresários locais. Em todos os locais, o nome dos pré-candidatos foi um mantra.

Os elogios foram direcionados ao governador Alcides Rodrigues (PP) %u2014 que apoia Vanderlan %u2014, e à administração de Íris à frente da prefeitura de Goiânia. %u201CNós sempre olhamos para os nossos aliados com o desejo de que formem palanque único. Se há uma divisão, o importante é que eles se unam no segundo turno%u201D, apontou Dilma.

Para prestigiar os dois apoiadores, a presidenciável visitou primeiro Vanderlan, ao lado do governador, de manhã. À tarde, foi até a prefeitura, para conversar com Íris e o sucessor, Paulo Garcia (PT). Em ambos os encontros, desviou da imprensa. Os únicos depoimentos públicos da pré-candidata durante a viagem foram uma entrevista a uma rádio local e um pronunciamento na Federação das Indústrias de Goiás (FIG).

A ex-ministra da Casa Civil procurou dividir os dois discursos. Para a rádio, ligou a imagem aos programas mais populares do governo federal, como o Luz para Todos e o Minha Casa, Minha Vida e enalteceu a importância dos aliados para a sobrevivência dos projetos. Diante das críticas à paralisação da reforma do aeroporto de Goiânia, a petista voltou aos tempos de Esplanada dos Ministérios. Criticou as análises de sobrepreço feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e antecipou o tom de campanha: %u201CBuscamos acordo para não ter de voltar e fazer as licitações novamente. Mas, se preciso, faremos a licitação de novo. A questão do aeroporto virou meta pessoal. Assumo o compromisso de resolver essa questão%u201D, declarou.

Aos empresários, Dilma preferiu vestir outro figurino. Saiu de cena a %u201Cpopular%u201D, para dar vez à técnica. A petista destilou promessas de lutar pela reforma tributária, abaixar os juros e lutar contra a invasão de produtos chineses contrabandeados. %u201CTemos de perseguir a reforma, para resolver problemas graves no Brasil, de guerra fiscal entre os estados, e temos de simplificar os tributos ao máximo. Desonerar integralmente exportações e medicamentos será prioridade%u201D, antecipou a pré-candidata.

Com vistas à diminuição da taxa de juros, a petista prometeu ainda intensificar os investimentos e diminuir a dívida pública do país. A meta, segundo ela, é alocar 22% da receita do país para infraestrutura e colocar a dívida a um patamar de 28% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, ela está próxima de 40% do PIB. Na entrada do evento, Dilma ainda passou por um protesto de professores da rede pública municipal, que cobravam o pagamento do piso salarial para os docentes, de R$ 1.312,85.

MARINA ABSOLVIDA
A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nancy Andrighi, negou ontem o pedido do Ministério Público Eleitoral para que a pré-candidata do Partido Verde (PV) à Presidência da República, Marina Silva, fosse multada. O MPE pode entrar com recurso para que a decisão da ministra seja revista pelo plenário da corte. Marina é acusada de se beneficiar de propaganda eleitoral antecipada em 11 de maio, durante cerimônia na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, em que recebeu o título de cidadã honorária do estado. No local do evento, havia uma faixa com a frase %u201CMarina é a cara do Brasil%u201D.

Candidato de rebeldes

A Executiva Nacional do PMDB já indicou o nome do presidente da Câmara, Michel Temer (SP) para ser candidato a vice na chapa da petista Dilma Rousseff. Mas as resistências no partido à aliança com o PT não estão contidas. Sinal claro disso foi o movimento feito ontem pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), que registrou, na direção nacional, a candidatura do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), à Presidência da República. A intenção é levar a proposta à convenção do partido, que ocorre no dia 12 em Brasília.

Simon não mede palavras ao acusar o partido de estar mais interessado em %u201Ccargos e vantagens%u201D do que em um projeto de governo para o país. %u201CO partido fez aliança com o Fernando Henrique, e agora fez com o Lula. E não é um grupo que apoia um, e um grupo diferente que apoia o outro. É o mesmo Renan Calheiros, o mesmo Jader Barbalho. É o mesmo Michel Temer%u201D, criticou. %u201CE eles sabem que se o Requião ganhar não terão cargo nenhum%u201D.

O movimento é mais uma tentativa de marcar posição, pois, mesmo entre os rebeldes, existe a avaliação de que há maioria para aprovar a indicação de Temer a companheiro de chapa de Dilma. Até mesmo o presidente do PMDB no Paraná, Waldyr Pugliesi, que apoia o lançamento do governador paranaense, reconhece que é difícil a missão de derrotar o grupo de Michel Temer. %u201CO Requião sabe que é uma situação extremamente difícil%u201D, disse Pugliesi. Questionado sobre o porquê de o nome ser apresentado por outro estado, o presidente da legenda afirmou que a estratégia pode dar mais %u201Cconsistência%u201D à candidatura.

Segundo a assessoria do PMDB, o nome de Requião só será levado à convenção se for pautado pela Executiva Nacional. Pelo Twitter, Roberto Requião confirmou ser candidato à Presidência da República e que autorizou Simon a registrar sua candidatura.

A candidatura de Requião é mais um problema para a candidatura de Dilma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá de resolver. O presidente se reuniu ontem com o governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB), para tentar demovê-lo de ser candidato à reeleição. O PT gostaria que o governador apoiasse Osmar Dias (PDT), com quem os petistas tentam se coligar, e evitar que ele se junte ao PSDB. Mas Pessuti avisou que manterá a candidatura e disse acreditar que dois palanques favorecem a candidatura de Dilma no estado.

"O partido fez aliança com o Fernando Henrique, e agora fez com o Lula. E não é um grupo que apoia um, e um grupo diferente que apoia o outro. É o mesmo Renan Calheiros, o mesmo Jader Barbalho. É o mesmo Michel Temer%u201D Pedro Simon, senador

Simon registra no PMDB candidatura de Requião à Presidência

Nome do ex-governador do Paraná precisa passar pela Executiva. Executiva do partido já havia anunciado Michel Temer como vice de Dilma.


Do G1.com.br, em Brasília:

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) registrou nesta quarta-feira (2) o nome do ex-governador do Paraná, Roberto Requião, para ser candidato à Presidência da República pelo PMDB. O registro foi feito no diretório nacional do partido. No registro não consta o nome de um possível candidato a vice.

“Estou fazendo o registro dele sozinho, sem o vice, tudo isso com autorização do governador Requião”, afirmou Simon. Mais cedo, o ex-governador afirmou pelo Twitter que disputará na convenção nacional do PMDB a indicação à Presidência da República e que havia autorizado Simon a registrar a candidatura.

Segundo a assessoria do PMDB, o nome de Requião só será levado à convenção do partido, marcada para o dia 12, se isso for pautado pela Executiva da legenda. No dia 18 de maio, a Executiva já havia se reunido e decidido levar à convenção a proposta de aliança com o PT de Dilma Rousseff e o nome de Michel Temer (PMDB) como pré-candidato a vice.

Ainda que o registro na convenção ocorra por iniciativa do Rio Grande do Sul, o presidente do PMDB paranaense, Waldyr Pugliesi, afirmou que o diretório estadual já havia decidido, desde o fim do ano passado, indicar o nome do ex-governador como candidato próprio a presidente.

"O Requião sabe que é uma situação extremamente difícil", disse Pugliesi. Questionado sobre o porquê de o nome ser apresentado por outro estado, o presidente da legenda afirmou que a estratégia pode dar mais "consistência" à candidatura.

A convenção nacional para oficializar a aliança com o PT e referendar Temer como vice será realizada em Brasília. Do dia 15 ao dia 30 de junho, o PMDB realizará as convenções estaduais para definir as alianças regionais.

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