segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pesquisa identifica o desempenho do programa de coleta seletiva de Jaguapitã

A coleta seletiva é um instrumento de gestão ambiental que deve ser implementado visando à recuperação de material reciclável presente nos resíduos sólidos para fins de reciclagem.

Na cidade de Jaguapitã estado do Paraná a coleta seletiva foi implementada no ano de 2003 segundo a Lei nº 034/2003 e vem se tornando algo comum na vida da maioria dos cidadãos Jaguapitaenses, onde grande parte da população faz a separação dos resíduos recicláveis dos rejeitos ou orgânicos, sendo o material reciclável coletado pela ASCAMAR Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis, do próprio município.

A cidade de Jaguapitã conta com 100% da área de atuação na coleta de recicláveis, sendo realizada apenas no perímetro urbano.

A pesquisa para verificar o desempenho da coleta seletiva foi realizada com 100 pessoas via telefone no mês de novembro de 2010, pelo agente ambiental municipal Adriano Damasceno Silva.

Analisando o resultado da pesquisa realizada, foi possível verificar alguns dados, veja os parâmetros desempenhados.

Entre os entrevistados podemos observar que 93 % da população de Jaguapitã realiza a separação dos recicláveis para a coleta seletiva, mostrando um alto índice de participação da população.

Algumas perguntas também foram realizadas para saber se a população sabe se alguns materiais são recicláveis. O espelho que não é reciclável, mostrou que 44% da população pensa que é um material reciclável, que possivelmente é colocada para a coleta o que pode ser perigoso no manuseio com os catadores, ainda de gerar rejeitos nas coperativas ou associações.

Por esse gráfico é possivel observar que quase 100% da população sabe que a garrafa pet é reciclável e que geralmente deve ser colocada na coleta seletiva.

Nesse resultado foi possível observar que 14% dos entrevistados dizem que o papel higiênico é reciclável. Isso mostra a falta de informação de algumas pessoas, pois esse material é contaminante por apresentar resíduos patogênicos que podem transmitir doenças aos trabalhadores que fazem a separação, além de ser um material que não tem valor de venda, sendo destinado apenas para aterros e portanto não devem ser colocados para a reciclagem.

Um ponto importante a ser analisado é a limpeza dos materiais, pois o acúmulo de resíduos putrescíveis nas embalagens podem acarretar mal cheiro e proliferação de vetores, podendo causar doenças e incômodos para a população e para os trabalhadores que fazem a reciclagem. Esse gráfico mostrou que 43% da população não faz a higienização dos materiais que precisam ser limpos, revelando que é preciso mais informação para a população e conscientização.

É importante esclarecer que a prefeitura disponibilizou material escrito contendo informações importantes sobre a coleta seletiva, como o cronograma do dia e horário da coleta em cada setor e outras informações como os tipos de materiais recicláveis. Os panfletos foram distribuidos pelos catadores de recicláveis por toda cidade, mas foi visto que 29% da população diz não ter recebido esse material, portanto deve ser distribuido novamente, principalmente nas regiões onde teve maior indice de não recebimento.


Também foi perguntado sobre a avaliação dos serviços de coleta de materiais recicláveis, onde foi observado que 72% consideram entre bom e ótimo, mostrando que o serviço está sendo aceito em grande proporção pela comunidade, mas também é preciso fazer alguns reajustes, pois 26% desseram estar regular e 2 % ruim, mostrando que nem todoas as pessoas estão satisfeitas com o andamento da coleta.


A avaliação observada nos bairros é parecida com a avaliação geral, onde 67% da população nos bairros disseram que a coleta está boa, 3% disseram estar ótima, mas ainda é preciso melhorar alguma coisa pois 30% disseram estar regular.

A avaliação no centro, que é a maioria da população, mostrou índices parecidos com o restante da cidade.

Nesse gráfico é possível observar que mesmo 29 % das pessoas não tenham recebido o informativo 97 % disseram fazer a separação, revelando que grande parte da população já adquiriu o hábito de fazer a separação.

Aqui é possível observar que das 71 pessoas que receberam o informativo 7 pessoas disseram que o papel higiênico é reciclável, mostrando que faltou compreensão ou leitura do informativo, pois nesse continha a especificação de que o papel higiênico não é reciclável.

Fonte: www.jaguapita.pr.gov.br

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