Por Roseli Abrão, no Hora H News:
O governador Orlando Pessuti reafirmou à executiva do PMDB paranaense que é candidato à reeleição. Numa reunião, na noite de terça-feira, Pessuti disse que desde que o partido definiu, no ano passado, que teria candidato próprio e lançou seu nome, ele vem percorrendo o Paraná buscando consolidar sua candidatura.
O governador pediu o apoio de todos os peemedebistas para esta cruzada.
Numa tentativa de agradar a bancada do PMDB, que teme que sem uma aliança na proporcional pode ser reduzida pela metade, Pessuti assumiu o compromisso de manter conversas com as direções nacionais do PMDB e do PT para que haja uma aliança entre os dois partidos também na proporcional.
O primeiro passo neste sentido será neste sábado ao participar da convenção nacional do PT que irá oficializar a candidatura da ex-ministra Dilma Roussef à sucessão do presidente Lula.
A maioria dos deputados continua irredutível: se não houver uma coligação proporcional não interessa a aliança com o PT. No entanto, o presidente regional do partido, deputado Waldyr Pugliesi, é realista. Segundo ele, já fez “500 mil tentativas para (que outros partidos aceitem) uma aliança na proporcional e todos refugam”.
PMDB versus PT
Os deputados peemedebistas, inclusive Pugliesi, questionam por que o PT paranaense reluta em aceitar uma aliança com o PT. Por que, também, a direção nacional não “enquadra” o PT paranaense, como o fez em Minas Gerais, Pará e Maranhão.
-- Qual o interesse real disso, pergunta Pugliesi.
O deputado Luiz Cláudio Romanelli disse que nunca viu “tanta ganância” como no PT paranaense.
-- O PT está numa posição tão radical que não negocia nada. Quer nosso apoio, mas não nos apóiam, reclamou.
Romanelli disse que se o PT continuar “radical” quem perde é Dilma Roussef.
-- O presidente Lula precisa saber o que está acontecendo no Paraná, onde prevalece apenas a candidatura da Gleisi, afirmou.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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